terça-feira, 29 de abril de 2014

SOLDAGEM EXTREMO


Existem muitos tipos e técnicas para soldar, mais hoje iremos falar de três tipos de soldagem pouco comuns. Primeiramente, vamos focar na soldagem por fricção, depois na soldagem aluminotérmica e finalmente a soldagem explosiva. Em alguns setores da industria estas técnicas são famosas, mas geralmente, não são utilizadas com freqüência. 

Soldagem por fricção: este tipo de soldagem aproveita o calor gerado por a fricção de duas peças em movimento. O material das duas peças não precisa ser igual, um poderia ser de aço duro e a outra leve, aço e cobre, etc.  Para realizar este tipo de soldagem vamos precisar pelo menos de uma peça cilíndrica que gera um movimento de rotação ao redor do seu eixo longitudinal. Quando giramos as duas peças com muita velocidade, geramos um calor por fricção que vai levar o material a temperaturas iguais as da soldagem. Nesse momento se interrompe o movimento e se exerce uma força de puxada entre as duas peças. Esta puxada vai gerar um excesso de material entre as duas peças que vai ser preciso cortar.
A desvantagem principal é o custo elevado e a vantagem é o seu grau de segurança em comparação as soldas TIG por exemplo. Ela não gera gases e não cria impurezas e porosidade. Exemplos de soldagem por fricção são: eixos de transmissão, turbo compressores, etc. 


Soldagem aluminotérmica: este tipo de soldagem é o usado principalmente nas vias do trem. O método usado envolve a traves de um molde colocado nos extremos de cada via que vão ser unidas. Dentro do molde se coloca oxido metálico e pó de alumínio que vão atuar como solda. Seguidamente vamos acender esta mistura com um magnésio para gerar um calor térmico de 2000ºC. O metal fundido flui pela cavidade do molde ate a via.  Este tipo de soldagem é também utilizada para a união de cabos elétricos, hastes de aterramento, conectores terminais, etc. A soldagem aluminotermica não precisa de uma fonte externa para o processo de soldagem, não existe corrosão no ponto de conexão, etc. A maior desvantagem é a criação de um molde para cada tipo de solda. 




Soldagem explosiva: baseado na explosão de uma carga explosiva colocada adequadamente entre duas matérias que se querem unir. Pode-se combinar mais de 200 tipos de materiais. O processo começa com a limpeza da superfície da placa base. Depois se colocam por toda a placa base uns separadores em forma de L que servirão para manter um espaço entre placas. Após isso, se coloca umas plaquinhas de madeira nas laterais da placa base para manter o pó explosivo dentro da superfície da mesma. Neste estágio se parece como uma gaveta aberta.  Finalmente se coloca um detonador na placa base e a placa numero 2 encima da base. Tudo está pronto para detonar. Uma vez que a detonação é feita, a explosão limpa as impurezas dentre as duas placas e o calor faz elas se unirem. 












quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

OS PRODUTOS FAVORITOS DOS NOSSOS CLIENTES


O post deste mês será um pouco diferente. O propósito será o mesmo de sempre: informar; mas desta vez será sobre os três produtos mais procurados por nossos clientes e suas respectivas derivações. Desta forma vocês poderão saber quais outras marcas ou linhas temos além dos seus produtos favoritos.
 
Em primeiro lugar está a luva de malha pigmentada preta da Yeling. É um tipo de luva de proteção, confeccionada com quatro fios de algodão, tricotada em uma só peça,  acabamento em overlock, punho com elástico e pigmentos de PVC na cor preta na palma e nos dedos. É indicada para proteção das mãos do usuário no manuseio de ferramentas e peças em controle de qualidade, serviços industriais leves e transporte manual de cargas leves. Tem 65% algodão e 35% poliéster e pigmentos de PVC.
Além desse produto estrela, o Ponto das Soldas também vende:

- Luvas de poliamida ou poliéster para industria automotiva, metal mecânica, agricultura e em atividades que demandam sensibilidade no tato.
- Luva de látex com forro para atividades cotidianas de limpeza, higiene e trabalhos gerais. Possuem excelente resistência ao rasgo e podem ser higienizadas inúmeras vezes. 
- Luva nitrílica altamente resistente a produtos químicos, principalmente ácidos, cáusticos e solventes. Alta resistência mecânica a rasgo, perfuração, corte e abrasão. É altamente flexível, o que oferece conforto ao usuário. Possui a  palma antiderrapante o que facilita o manuseio seguro de objetos secos ou molhados. A borracha nitrílica oferece maior resistência à abrasão e higienização, maximizando a relação custo versus benefício. Alto nível de sensibilidade.
- Luva de nitrilon com forro de algodão, revestimento de látex e acabamento antiderrapante. Usado em construção civil, coleta de resíduos industriais e urbanos, carga e descarga de materiais, industria de vidros e agricultura. Luva anti vibração tricotada de algodão com banho de cloro neoprene na palma e face palmar dos dedos, punho com elástico e acabamento em overlock.
- Luvas de kevlar que proporcionam uma elevada proteção para manuseio de materiais em alta temperaturas. Indicada para industrias de vidro, siderurgia e fundições, cozinhas industriais ou industria de cerâmica.
- Luva de PVC ou Neomix para atividades que requerem proteção das mãos contra riscos mecânicos e contra produtos químicos.
- Luva de raspa ou vaqueta contra agentes abrasivos.
Em segundo lugar estão os discos de corte BNA 12 de Norton.
Além dos discos de corte, o Ponto das Soldas também vende:

- Discos de desbaste para limpeza de superfície antes da soldagem, desbaste em cordões de solda, remoção de imperfeições em peças fundidas, rebarbas de peças fundidas e preparação superficial para pintura ou revestimento.

- Lixa
- Lixa Hookit com furo usado para lixar massa plástica, massa poliéster, massa rápida, primers e tintas em geral.
- Diamantado, diamantado seco, diamantado segmentado, diamantado segmentado seco para corte de granito, tijolos, telhas, alvenaria ou mármores.  
- Rebolo são ferramentas constituídas de grãos abrasivos ligados por um aglutinante (liga). São utilizados em operações de desbaste, corte, retificação, afiação, polimento, entre outras.
E em terceiro lugar temos as lentes incolores para máscaras de solda. Outros modelos ou linhas que vendemos atualmente são as incolores para máscaras de jato; escuras retangulares, externas e internas para máscaras de solda; e escuras redondas.  












Se você precisar de alguma informação ou detalhe de algum produto pode nos contactar através da aba "contato" do nosso blog ou através do telefone: (21) 2777-8903




quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

RECICLAGEM DE EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)

EPIs ou Equipamentos de Proteção Individual são equipamentos criados para proporcionar segurança aos trabalhadores durante a execução de várias funções. Eles são obrigatórios por lei, assim como o seu correto uso. Os EPIs, como a maioria dos produtos envelhecem, expiram ou quebram tornando-se assim inutilizáveis. Quando acontece um dos fenômenos anteriores, eles devem ser adequadamente reciclados conforme ao material. Esses materiais recicláveis são: o plástico, metal, espuma, borracha e couro.  Este processo vai depender da composição deles ou do uso feito com eles. Em caso de que os EPIs tinham sido usados com produtos tóxicos, eles deverão ser armazenados em tambores nas centrais de armazenamento de resíduos para uma futura higienização. 

No caso de Brasil, muito poucas empresas estão agora usando esse método de reciclagem. Os investimentos em esse método são ainda pouco comuns.

Vamos falar d’alguns produtos que podem ser reciclados satisfatoriamente. No caso dos protetores solares o plástico d’embalagem pode ser reciclado sem problemas. Referente aos capacetes, abafadores de concha, carneiras, protetores faciais ou óculos de proteção feitos de polipropileno ou polietileno podem ser mandados para reciclar onde serão cortados em forma de grãos. Protetores auditivos e respiradores feitos de plástico, não tem nenhum problema para ser reciclados. Mais os protetores de espuma não são recomendados para ser reciclados. A cera no ouvido pode transmitir enfermidades. Outra opção é um processo mecânico e químico que gera um liquido chamado polyol que tem umas características similares as do poliuretano que sim pode ser reciclados. 

No caso das botinas ou sapatos de borracha eles não podem ser recicladas a causa da elevada quantidade de contaminantes que o processo de queimar gera. Nesse caso a espuma ou borracha e amassada com muita pressão para ser utilizada em assentos de carro. 


Processo de reciclagem do plástico:
Estágio 1 - Classificaçao do Plástico:

Primeiro os plásticos são recolhidos pela empresa de reciclagem que vai trasladar eles na fabrica para uma classificação segum o tipo de plástico. O processo e longo e complexo a causa dos muitos tipos de plástico que existem. 

Estágio 2 - Limpar os plásticos:
Uma vez os plásticos são classificados, os processo de lavagem pode començar. Normalmente, o primer passo e retirar as etiquetas, adesivos e impurezas para melhorar a qualidade do plástico final.

Estágio 3 – Cortar em pedaços o plástico
O plástico já limpo e sem impurezas é colocado em uma correia transportadora ou calhas que gotejam os restos líquidos a uma roda dentada. Esta rasga o plástico liquido e gera umas bolinhas pequenas que são coletadas em uma sacola para ser analisadas e testadas.  

Estágio 4 – Identificar e classificar o plástico
Uma vez o plástico esta nas sacolas, este é testado quimicamente e etiquetado dependendo do uso que vai ser dado nele. Poderia ser misturado com plástico virgem e fabricar novos produtos o misturar com mais plástico reciclado e fabricar produtos.  

Estágio 5 – Expulsar
Esta é a fase final do processo. Os pedaços limpos de plástico são derretidos para ser misturados ou armazenados para um uso futuro.  

Razoes para reciclar
Milhões de toneladas de lixo de plástico acabam no chão quando a maioria podem ser recicladas. E muito fácil reciclar e ao mesmo tempo podemos ajudar o nosso planeta a que seja mais limpo. Alem disso, quantos mais produtos consigamos reciclar, menos demanda de novos produtos geraremos. Assim que a produção, a contaminação e a pesquisa de novos poços de petróleo reduzirá.  





sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS E FELIZ 2014

2013 está chegando ao seu fim. Agora mais do que nunca é tempo de estar com a família, ser feliz e agradecer. Em 2014 continuaremos trabalhando duro para ofrecer os melhores produtos e o melhor serviço. O time do Ponto das Soldas deseja a vocês boas festas e um 2014 repleto de realizações! 

FELIZ NATAL E UM PROSPERO ANO NOVO!!!


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MEGATATUZÃO; MAQUINAS ESCAVADORAS DE TUNEIS


 

No post deste mês, vamos falar sobre as megatatuzão, máquinas capazes de escavar túneis de quilómetros de comprimento que servirão no futuro para metrôs, tuneis de carros, trens, etc. 



As megatatuzão, (Tunnel boring machines -TBM - em inglês) são máquinas utilizadas na escavação de túneis com sessão transversal circular. São mecanismos apreciados pela sua eficiência em diversos tipos de subsolo, mostrando uma versatilidade que vai das rochas mais duras até terrenos arenosos. Os diâmetros da sessão transversal pode também variar muito: desde 1 metro, realizadas por microtuneladoras até 14 metros. O maior túnel construído até hoje utilizando esta tecnologia é o Eurotúnel, que, com uma extensão de 50,5 km de estrada de ferro, liga a Inglaterra à França atravessando o Canal da Mancha. Entretanto, desde 1996 está sendo construído o Túnel de base de São Gotardo, um túnel, também ferroviário, com 57,1 km de extensão, que atravessará os Alpes Suíços com a finalidade de evitar o transporte de cargas em rotas montanhosas e diminuir o tempo de viagem entre Zurique e Milão (Itália). Quatro máquinas escavaram um total de 75 km. Sua escavação foi concluída em 2010, e sua inauguração será em 2017.


Algumas dessas modernas máquinas tem até quinze motores elétricos, que geram uns 6.375 cavalos de potência.  Além disso a máquina reboca quase 800 toneladas de equipamentos através do túnel. Na frente da broca, tem uma pequena porta por onde os trabalhadores podem entrar para substituir os 15 cortadores que se desgastam diariamente.


                                                          Cabine dentro da megatatuzão 


Assista o video para ver o funcionamento de uma megatatuzão:




segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PLATAFORMAS DE PETRÓLEO


Uma plataforma petrolífera pode ser de duas maneiras, em terra firme recebe o nome de plataforma "on-shore" e no mar recebe o nome de plataforma "off-shore" e é uma grande estrutura usada na perfuração em alto mar para a perfuração de poços no leito do oceano para a extração de petróleo e/ou gás natural, processando os fluidos extraídos e levando os produtos, de navio, até a costa. Existem dois tipos principais de plataformas de petróleo no mar: as de perfuração e as de produção. As do primeiro grupo servem para encontrar o óleo em poços ainda não explorados, uma tarefa nada fácil, que tem início com uma série de pesquisas geológicas e geofísicas que localizam bacias promissoras e analisam os melhores pontos para perfurá-las. Mesmo assim, ninguém pode garantir a real existência de petróleo. No fim das contas, menos de 20% dos poços perfurados são aproveitados.
As plataformas de produção, por sua vez, entram em cena quando um poço já foi descoberto e está pronto para ser explorado. São elas que efetivamente extraem o petróleo localizado no fundo do mar, levando-o à superfície, onde o óleo é separado de outros compostos, como água e gás. Dependendo da profundidade em que se encontra o poço, podem ser construídos dois tipos de plataforma de produção: as fixas e as flutuantes (chamadas de semi-submersíveis). As fixas são instaladas em águas rasas (até 180 metros) e ficam ligadas ao subsolo oceânico por uma espécie de grande "pilar". Já as flutuantes possuem cascos como os de um navio e servem para explorar poços que se localizam em lugares muito profundos. Na bacia de Campos, por exemplo, no Rio de Janeiro, o petróleo é retirado em águas que chegam a quase 2 mil metros de profundidade.

Tipos:

1. Plataformas fixas: têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d'água de até 200 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.
2. Plataformas autoelevatórias ou Autoeleváveis: são constituídas basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria.
3. Plataforma de pernas atirantadas: são unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semissubmersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as plataformas de pernas atirantadas são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de perfuração, completação e produção das atirantadas são semelhantes às executadas em plataformas fixas.
4. Plataformas Semissubmersíveis: são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico. A plataforma P-51, da Petrobras, um tipo de plataforma semissubmersível.
5. Navios-sonda: é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.
6. Sistemas flutuantes de produção: são navios, em geral de grande porte, com capacidade para produzir, processar e/ou armazenar petróleo e gás natural, estando ancorados em um local definido. Em seus conveses, são instaladas plantas de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório.
Funcionamento:

A plataforma flutuante fica apoiada sobre dois grandes cascos, que têm cerca de 50 metros de altura. Aproximadamente metade do casco fica sob a água, abaixo da ação das ondas, o que garante maior estabilidade. Em seu interior, elevadores dão acesso a tanques de combustível, reservatórios de água e caixa de esgoto.
No solo oceânico, na boca do poço de petróleo, fica um conjunto de válvulas chamado de "árvore de natal". Ela centraliza as tubulações que penetram no subsolo em vários pontos do campo de extração. Da "árvore de natal" parte para a plataforma a mistura de gases, petróleo e água que sai do poço, numa ligação que pode ter mais de 2 quilômetros de extensão.
Antigamente, mergulhadores vistoriavam as tubulações e os cascos. Hoje, a maior parte do trabalho de inspeção e manutenção é feito por pequenos robôs que enviam imagens para os técnicos. A limpeza interior das tubulações também é feita com monitoramento remoto.
Apesar de não ter um pilar ligando-a ao solo oceânico, a plataforma flutuante não fica solta no mar. Âncoras especiais, encravadas 30 metros no subsolo, são usadas para mantê-la fixa. Os cabos de ancoragem são feitos de poliéster, um material flexível que ajuda a amenizar o peso sobre a plataforma. Correntes de aço são usadas apenas no começo e no fim dos cabos.
Na área mais segura da plataforma - perto do heliponto — fica o setor de moradia. Além de alojamentos, ele tem restaurante, sala de TV ou cinema, salão de jogos e algumas vezes espaço até para uma quadra de esportes. Sempre há cerca de 150 funcionários trabalhando na plataforma. Eles passam 14 dias no mar e depois ganham 21 dias de folga em terra firme
A plataforma de produção se assemelha a uma refinaria. Assim que a mistura de água, gás e óleo que vem do poço oceânico chega até ela, uma série de equipamentos separa esses substâncias. A água é devolvida para o mar e o petróleo e o gás natural são mandados para a costa. Os gases não aproveitáveis queimam naquela chama eterna que se vê nas plataformas
O gás natural separado na plataforma é levado até a costa por meio de dutos fixados no fundo do mar e que chegam a percorrer distâncias de até 120 quilômetros. O petróleo também pode ser transportados por tubulações semelhantes, mas muitas vezes, por conta de custos, opta-se pelo uso de imbarcações para escoar o óleo extraído
Quando o petróleo não segue para a costa por um oleoduto, ele é estocado em um navio que funciona como um grande armazén aquático. Com o uso de correntes, ele é fixado a cerca de 2 quilômetros da plataforma e recebe dela (por uma tubulação) o petróleo extraído. Uma vez por semana, um navio menor alivia o estoque e leva o produto para a costa.